Letramento visual e práticas pedagógicas surdas em animação

Abstract

A partir dos resultados de pesquisa de Taveira, afirmo que a Língua de sinais é verbal e também defendo que o letramento visual é tão importante quanto o verbal, estando em igual equilíbrio, para a Educação de Surdos. No caso desta pesquisa, a prática pedagógica agrupa três (3) categorias importantes: 1) a expressão visual ou visualidade surda; 2) a criação e a contação de histórias em Língua de sinais: Libras; 3) o uso da tecnologia que combina com o surdo: a técnica da Animação. Explico duas técnicas de Animação: o uso de storyboard e o uso de stop motion. Luto para valorizar principalmente a pesquisa acadêmica de surdos como Ana Regina Campelo, Paddy Ladd, Gladis Perlin , Karin Strobel , Nelson Pimenta , Fabiano Rosa, e também pesquisadores ouvintes em temas como Artes e Letramento. A metodologia que utilizo surgiu do entendimento da bibliografia consultada junto com a minha prática. No papel de pesquisador, relatei e analisei a minha própria prática pedagógica, refleti e a me posicionei sobre os temas do Letramento Visual, da Literatura Surda. Concluí que as atividades de Animação que usam as duas técnicas, storyboard e stopmotion, ajudam os alunos surdos a organizarem o seu pensamento. Estas atividades são motivadoras para a criação de histórias mais autorais e livres, criadas pelos próprios surdos desde criança. Concluo que este aproveitamento da experiência visual do surdo, do letramento visual e da Libras, tem força, e também pode empoderar os surdos e ajudar na alfabetização bilíngue.